SERVIÇOS
Os indivíduos não existem de modo isolado no mundo, mas fazem parte de um sistema de inter-relações que estão em constante movimento; família, trabalho, comunidade. Segundo o pensamento sistêmico estamos influenciando e sendo influenciados a todo o momento por tudo que nos rodeia desde a nossa concepção.
A matriz de identificação de um sujeito é a sua família, e as relações familiares constituem a base para seu desenvolvimento e um fator determinante para sua saúde mental. Nessa perspectiva, os conflitos não são analisados somente a partir de uma visão individual, mas como resultado das interações sistêmicas.
A psicoterapia de orientação sistêmica convida o indivíduo a analisar suas relações com o mundo externo, bem como para a forma que se coloca nelas a partir de seu mundo interno. Os terapeutas sistêmicos focam sua intervenção principalmente nos padrões de interação que sustentam os conflitos, uma vez que a partir da exploração das experiências ocorrem as reformulações necessárias para cessar a repetição de padrões disfuncionais.
O atendimento visa acolher os conflitos psíquicos dos sujeitos em seus contextos sistêmicos com o intuito de contribuir para a melhoria da comunicação nos relacionamentos interpessoais.

Sobre a visão sistêmica
Psicoterapia infanto-juvenil e adulto
A psicoterapia se configura como uma importante ferramenta para auxiliar o indivíduo na busca de seu autodesenvolvimento. Ajuda-o a entender e lidar com suas emoções, conflitos internos e na elaboração de estratégias de enfrentamento. A escuta terapêutica colabora para a reflexão das dificuldades apresentadas, criando meios para gerar modificações positivas e necessárias. Ao buscar um ponto de equilíbrio entre as emoções e comportamentos, o sujeito favorece a criação de atitudes capazes de gerar segurança, autonomia e bem-estar.
A psicoterapia traz diversos benefícios, mas é importante ressaltar que a duração do processo é incerta, demanda esforço, disciplina pessoal e principalmente comprometimento com a mudança. O psicólogo não possui respostas prontas ou soluções mágicas, uma vez que um dos principais objetivos do processo terapêutico é justamente o desenvolvimento do autoconhecimento e da capacidade de autoanálise do indivíduo. É importante também que o ambiente terapêutico e o psicólogo sejam acolhedores e proporcionem sensação de conforto e amparo. Não tenha receio de visitar mais de um profissional até se decidir por quem mais teve afinidade.
Os motivos que levam à procura pelo atendimento psicológico são diversos e podem ser desde questões pontuais e urgentes, até orientações e esclarecimentos sobre determinados temas que permeiam a existência humana; Lidar com mudanças, perdas, problemas familiares, de relacionamento conjugal, com amigos, no ambiente de trabalho, padrões comportamentais considerados disfuncionais, insegurança, timidez, ciúmes, transtornos de humor, ansiosos, depressivos, obsessivo-compulsivo, alimentares e outras questões que possam impedir o desenvolvimento saudável dos sujeitos.
O atendimento psicológico infantil também visa melhorar a qualidade de vida da criança, sempre atuando em conjunto com uma rede de suporte formada pelos indivíduos inseridos em seu contexto para a criação de estratégias de prevenção, orientação e superação do sofrimento psíquico infantil ou qualquer conflito que permeie sua vida. Pais, responsáveis e educadores também podem buscar orientação com o psicólogo sobre como agir e lidar com os comportamentos e acontecimentos que envolvam o mundo infantil.
As crianças se comunicam de maneira diferente dos adultos e podem utilizar outros meios além da fala para demonstrar suas angústias. Comportamentos incomuns, agressivos, falta de concentração, dificuldade de aprendizagem e de interação social podem ser indicativos da necessidade de um acompanhamento especializado.
Os psicoterapeutas infantis precisam adotar estratégias lúdicas para melhor interagir, entender e identificar conflitos das crianças. Nas sessões infantis são promovidas atividades criativas, brincadeiras e jogos sempre baseados na faixa-etária. A participação ativa da família no processo terapêutico infantil é imprescindível, e os membros devem realizar acompanhamentos semanais, além de serem convidados a participar de sessões com a criança.
Avaliação psicológica para processos seletivos, cirurgia bariátrica, vasectomia e laqueadura.
Avaliação Psicológica
Psicologia Jurídica
Elaboração de documentos e laudos para processos judiciais das Varas da Família e Varas da Infância e da Juventude.
Terapia de Casal
Estar em um relacionamento amoroso com alguém deve ser sinônimo de prazer e qualidade de vida, ainda que discordâncias e conflitos sejam naturais na vida dos casais. Quando a frequência e intensidade dos conflitos aumenta, provocando desconforto, desrespeito e problemas na comunicação, a terapia de casal pode ser indicada.
A Terapia de Casal se configura enquanto uma vertente da psicoterapia destinada a atender diversas configurações de casais (namorados, casados, hétero ou homoafetivos, entre outros) que estão em busca de resolução para os conflitos em seus relacionamentos e consequente melhora na convivência. O objetivo dessa prática terapêutica é proporcionar ao casal mais inteligência emocional em seu relacionamento, melhor entendimento sobre sua relação com o outro e sobre seu próprio mundo emocional. Além disso, a terapia de casal também procura estabelecer um diálogo mais assertivo entre os pares, além de promover estratégias mais adequadas no enfrentamento de situações conflituosas.
A duração de cada consulta e o intervalo entre elas vária de acordo com cada profissional e sua abordagem terapêutica. Elas podem durar de 50 minutos a 2 horas, e geralmente são agendadas semanalmente, de acordo com a necessidade do casal ou de acordo com orientação do profissional.
Engana-se quem acredita que a busca por um psicólogo é um sinal de fraqueza ou incapacidade. Ou ainda que que só se deve buscar esses profissionais quando existem conflitos emocionais graves. Na verdade, o autoconhecimento proporcionado pela psicoterapia (de qualquer tipo ou abordagem) é fundamental na manutenção da saúde mental dos indivíduos e na prevenção de eventuais conflitos.
Atendimento familiar e orientação de pais
A família não pode ser considerada como uma mera soma de suas partes, mas sim como um todo, de modo que tudo que ocorre com um elemento, consequentemente irá afetar os demais. A partir da visão da família enquanto um sistema composto por elementos que promovem o desenvolvimento uns dos outros, o atendimento familiar baseia a sua intervenção na capacidade coletiva de resolução dos conflitos, uma vez que empodera e responsabiliza seus elementos para que possam tomar as decisões necessárias para seu desenvolvimento.
A terapia familiar enfatiza a mudança no sistema familiar, sobretudo através da reorganização da comunicação entre os membros da família. Ocorre uma concentração na queixa original familiar, mas ela não é considerada apenas como um sintoma. O comportamento sintomático é visto como uma resposta esperada ao comportamento comunicativo que o provocou. O processo terapêutico busca promover a mudança de padrões de comunicação ao mesmo tempo que motive o desenvolvimento mais amplo de comportamentos comunicacionais no grupo familiar.
Ao promover uma mudança no sistema familiar, muda-se automaticamente os padrões de repetição disfuncionais e interações interpessoais dos sujeitos, despertando consciência acerca das responsabilidades das escolhas e promovendo autonomia.
É evidente a importância do meio no desenvolvimento emocional infantil, e este é caracterizado inicialmente pela família. Enquanto matriz de identificação do sujeito, a família se configura tanto como promotora de saúde quanto de disfunções, uma vez que os conflitos familiares podem ocasionar sintomas em seus membros.
A orientação de pais tem a função de acolhê-los em suas angústias, propiciar maior compreensão acerca da criança, do seu mundo interno e da relação pai-mãe-filho. Ao terem suas angústias contidas e transformadas em compreensão, os pais podem desenvolver a função inicialmente desempenhada pelo terapeuta de conter as angústias dos filhos. Para que isto ocorra, os pais já devem ter constituído uma condição mental que possibilite tal processo. Há situações em que a orientação de pais mostra-se suficiente para um bom caminhar do desenvolvimento infantil e familiar. Entretanto, em caso negativo o profissional deve realizar os encaminhamentos necessários para psicoterapia individual dos pais ou do casal com outros profissionais.
O processo de orientação parental se inicia através da apresentação aos pais da função dos comportamentos infantis e às consequências de seus comportamentos com relação à criança. A resposta dos pais frente aos comportamentos inadequados da criança pode colaborar para a manutenção destes. Alguns pais emitem comportamentos de fuga mediante os comportamentos-problema das crianças. O profissional auxilia os pais na observação e análise das circunstancias em que as situações inapropriadas ocorrem promovendo a aquisição de estratégias adequadas de enfrentamento.
Sessões terapêuticas conjuntas da criança com os pais, propiciam ao profissional a indicação de jogos, tarefas, e situações que facilitem observar a forma como os pais lidam com os comportamentos das crianças. O profissional também pode visitar a escola da criança para observar a interação entre professores e outras crianças.
Orientação vocacional
A Orientação Vocacional ou Profissional auxilia as pessoas no momento da escolha ou redefinição da profissão. Não se aplica somente a jovens nos últimos anos escolares, mas também para adultos que não estão satisfeitos com a profissão e pretendem investir numa nova carreira ou, ainda para aqueles que mesmo satisfeitos, querem progredir na carreira. O momento de aposentadoria também pode exigir reorientações.
Todos os anos notamos que o número de matrículas nos cursos superiores são muito superiores ao número de pessoas que efetivamente concluem as graduações. As desistências se dão por motivos diversos, e também incluem aqueles que ficaram insatisfeitos com a escolha que fizeram. Também existem pessoas que já concluíram, mas não pretendem exercer a profissão. Além daqueles que já exerceram a profissão e desistiram por insatisfação com a prática profissional, entre outros motivos.
Esses conflitos podem ser explicados em sua grande maioria por uma falta de orientação inicial no momento da escolha profissional. Pessoas que estão cursando o ensino superior e ainda estão com dúvidas se fizeram a escolha certa, também podem iniciar o processo de orientação profissional.
Outras razões pelas quais as pessoas buscam orientação profissional podem ser insegurança na tomada de decisões, necessidade de conhecimento de si mesmo e desenvolvimento de habilidades requeridas para o exercício da profissão escolhida.
A Orientação Profissional atua também como uma oportunidade de autoconhecimento, de alinhamento das características pessoais e da profissão, e da relação entre trabalho e projeto de vida.